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1 de jun. de 2010

Oposição Alternativa (MTS/PSTU) ganha as eleições da subsede de São José dos Campos

Depois da não validade das eleições de Dezembro, em que a Oposição Alternativa tinha ganho com um voto de diferença da ArtSind, a vitória se confirmou nas eleições da última quinta-feira (27/5) e a corrente da Conlutas ganhou a subsede com a maioria dos conselheiros eleitos, foram 13 contra 8 da Artsind/CUT.

Vieram de outras regiões do Estado vários militantes de outras correntes de oposição ajudarem a Oposição Alternativa, isso condiz com o acordo da Oposição Unificada, realizado em 2008 e que se configurou na Chapa 2 nas eleições daquele ano, e que provavelmente continuará nas eleições gerais de 2011. Estiveram em São josé dos Campos militantes da tendência Conspiração Socialista (Oposição Alternativa/Conlutas), do coletivo "Apeoesp na Escola e na Luta" (InterPsol) e da nossa corrente "Alternativa Sindical Socialista/ ASS" (Intersindical).

A conta desta segunda eleição, que não foi barata, pois reuniu um número grande de seguranças além do aluguel do espaço, já que a subsede não comporta nenhuma atividade da categoria, ficará para o caixa da subsede de São José dos Campos, e não para a sede central que possui mais recursos. O caixa da subsede está quebrado, segundo relatos de Conselheiros eleitos do MTS/PSTU que dirigem a Oposição Alternativa na cidade.

Agora é necessário manter a Artsind fora do sindicato nas próximas eleições através da unidade eleitoral das correntes de oposição, além de reestruturar o caixa da subsede. Para nós da ASS e setores independentes (assim como convidamos militantes da Conspiração Socialista para esta empreitada) é necessário trabalhar para a construção de um outro pólo de oposição à sede central em São José dos Campos, para definitivamente fortalecer a oposição à ArtSind em São José dos Campos. Isso se dará através da configuração de um novo grupo da oposição, que no momento apresenta apenas uma cara, o MTS, tendência ligada ao PSTU. Extremamente importante manter esse debate e trabalharmos para não hegemonização da oposição por um grupo apenas. A luta anticapitalista, de uma forma geral, é melhor construída, estabelecida e legitimada apenas através da diversidade de seus agentes sociais e políticos e dos debates que surgem através desta diversidade de pensamentos.

"As grandes transformações não começam "acima" (nas direções) e nem como fatos monumentais e épicos, e sim com movimentos pequenos em sua forma e que aparecem como irrelevantes para o político e o analista "de cima" (os que estão no poder, seja de direita ou esquerda). A história não se transforma a partir de praças cheias e multidôes indignadas, e sim, como assinala Carlos Aguirre Rojas, a partir da consciência organizada de grupos e coletivos que se conhecem e se reconhecem mutuamente, "abaixo" (com os excluídos) e à esquerda, constituem outra política."
(
Subcomandante Insurgente Marcos, em "Nem o Centro, Nem a Periferia: Sobre cores, calendários e geografias")


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