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15 de fev. de 2010

Fortalecer a organização de base, por local de trabalho

A melhor forma de nos organizarmos e de nos fortalecermos é pela construção das nossas lutas em nosso local de trabalho, nas escolas onde trabalhamos. Nosso sindicato deve começar na escola, não na direção executiva estadual. A valorização dos Representantes de Escola (RE), por local de trabalho é fundamental para dar nova vida aos sindicatos. Aos RE´s tem sido colocada a função de “mensageiros” de suas Sub-Sedes, a eles cabem levar as decisões e não tomar as decisões, isso tem que ser alterado, o RE é quem devem decidir os rumos que o sindicato vai tomar, formular orientações políticas e ajudar na organização dos professores em suas escolas, não apenas ser o mensageiro do sindicato. Por isso defendemos que a reunião de RE’S sejam deliberativas, ou seja, as decisões devem ser tomadas pelos RE’e RA’s.

Seja um Representante de sua Escola, ajude no fortalecimento de nossa luta, qualquer dúvida entre em contato conosco.

Movimentos Sociais, Autonomia e Educação












Fechamento das escolas itinerantes do MST completa um ano.

Leia a matéria clicando AQUI.















Zapatistas pedem doações para o Sistema Educativo Zapatista.

Leia carta da coordenação do Sistema de Educação Rebelde Autônomo Zapatista clicando AQUI.

12 de fev. de 2010

Secretaria da Educação de São Paulo contrata bacharéis na frente de licenciados

O jornal Folha de São Paulo, na matéria escrita por Fábio Takahashi nesta sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010, distorce os fatos e manipula os seus próprios leitores ao dizer que a Apeoesp entrou na justiça para simplesmente supender a atribuição de aulas com motivação na prova dos temporários e ao insinuar que o interesse seja meramente corporativo, em preservar privilégios dos antigos professores em relação aos novos. A própria direção majoritária do sindicato (ArtSind/CUT), em um acordo rebaixado com a Secretaria da Educação, feito em janeiro, teria aceitado o caráter classificatório desta prova.

O que está ocorrendo hoje é que a Secretaria da Educação de São Paulo está contratando bacharéis e tecnólogos para ministrar aulas sem a devida formação adequada, ou seja, a Licenciatura, e inclusive estudantes que ainda estão na universidade estão pegando aulas na frente dos que já são formados e que possuem a formação pedagógica dentro da sua disciplina. Profissionais sem formação na área de educação não podem ser contratados na frente de quem possui Licenciatura, segundo a própria legislação vigente no país.

No emaranhado das novas categorias na qual os professores foram divididos pelo governo Serra em 2009, a categoria "L" pode pegar aulas na frente da categoria "O" sem que seja levado em consideração o diploma em Licenciatura. Este grande absurdo vai contra a Legislação Federal que regulamenta a educação, a LDB, conforme prevêem o artigo 62 e os artigos 12 e 22 da Resolução SE 98, que regulamenta a atribuição de aulas em São Paulo.

A formação de um profissional não pode ser diminuída e desconsiderada por uma réles prova enfadonha e cansativa, como foi a prova dos temporários em dezembro. Ninguém pode prestar concurso para médico se não tem diploma na área, ou para juíz se não for formado em Direito, porque Paulo Renato acha que na área da educação uma prova pode colocar professores não-habilitados na frente dos habilitados ?

A Apeoesp ganhou a liminar na justiça na segunda-feira, dia 8 de fevereiro, mas a Secretaria da Educação ordenou que as diretorias de ensino não sigam a liminar da justiça.

O próprio Estado é a desordem.

3 de fev. de 2010

Uma eleição indefinida na Apeoesp de São José dos Campos


Manobras da Articulação


Após dois meses das eleições de dezembro, as eleições na subsede de São José dos Campos seguem indefinidas. A vitória apertada da corrente da Conlutas, Oposição Alternativa, por apenas um voto de diferença sobre a Articulação Sindical, não significou a volta da oposição na direção desta subsede. A Articulação conseguiu suspender temporariamente a decisão sobre as eleições, pedindo assim a recontagem dos votos, primeiro em uma urna apenas, depois em algumas outras. Ainda em dezembro, a decisão foi parar na justiça, e perante a juiza, os coordenadores do PSTU na Oposição Alternativa decidiram, equivocadamente, não recontar os votos na frente da juíza. A juíza alegando não capacidade para julgar a questão, levou a decisão para a comissão eleitoral estadual, que é controlada em sua maioria pela Articulação.

A decisão se teremos a recontagem, ou se será realizada outra eleição em São José ficará para o CER do dia 20 de fevereiro. Infelizmente a prática de cancelar eleições apertadas está ficando comum em São José dos Campos, uma prática não honesta da Articulação para evitar o avanço das oposições na Apeoesp.


Problemas na Oposição Unificada


Por outo lado, a Oposição Alternativa, corrente da Conlutas, controlada pelo MTS em São José, (tendência ligada ao trotskismo do PSTU), errou aos desconsiderar o acordo estadual das oposições, a Oposição Unificada. Nas eleições gerais de 2008, a Oposição Unificada representava a Chapa 2, e reuniu grupos como a FOS, a ASS, a Corrente Proletária na Educação, a Oposição Alternativa, Apeoesp na Escola e na Luta, entre outros. A Oposição Unificada é um acordo geral das oposições em nível estadual, feito em 2008, para tirar a Articulação da sua longa dinastia na Apeoesp. Mas infelizmente em São José dos Campos membros minoritarios da Oposição Unificada foram desconsiderados em uma possível aliança contra a Articulação Sindical. O debate em torno de questões como centrais sindicais , e a gana do MTS/ PSTU em controlar todo material escrito para campanha, acabou por isolar militantes de outras correntes da Oposição Unificada de São José dos Campos nestas eleições.

A Oposição Alternativa de São José dos Campos, que majoritariamente segue a linha do PSTU, precisa aprender a separar as coisas, e capacidade para isso possui, pois em seu meio encontram-se bons militantes independente e um reconhecido representante da tendência Conspiração Socialista. O debate sobre a constituição de uma nova central é um, e a questão da unidade de grupos de oposição contra a Articulação, é outro. Dentro da Oposição Unificada existem correntes de centrais diferentes, como a Conlutas, a Intersindical e inclusive da esquerda da CUT; só o respeito entre as correntes dentro desta realidade é que conseguirá nos levar a uma verdadeira unidade para de fato abalarmos o domínio da Articulação na Apeoesp .

A discussão sobre central sindical não esta resolvida no movimento sindical brasileiro, ao contrário do que a Conlutas fala aos quatro cantos em seus boletins, alegando, equivocadamente, que a Intersindical irá juntar-se a Conlutas (quem está para se juntar com a Conlutas, são apenas os pequenos grupos do Psol que eram da Intersindical, e não a Intersindical inteira). É necessário e urgente o respeito entre as correntes, o reconhecimento entre os grupos de oposição e o respeito pelas diferenças. A busca pelo hegemonismo de alguns setores da esquerda operária apenas nos leva ao sectarismo e ao autoritarismo, atropelando assim como um trator os grupos minoritários. Com estas posturas não chegaremos aos objetivos comuns da reconstrução de um movimento sindical classista, combativo e autônomo em relação aos governos.

A perseguição policial aos que lutam por Terra


Na última semana de janeiro o movimento dos trabalhadores rurais sem-terra vem sofrendo graves perseguições por parte de agentes repressivos do Estado. Prisões ocorreram em Iaras, onde a polícia do estado de São Paulo cercou os assentamentos e acampamentos, como medida de retaliação e intimidação ao MST, foram presos 9 agricultores, entre assentados e acampados. Iaras é a cidade onde foi armado um teatro midiático difamatório ao MST, promovido pela Cutrale, a maior exportadora mundial de suco de laranja (mega-agronegócio que fornece à coca-cola), a justiça local, polícia e a grande mídia em 2009. Atacaram a imagem do MST em rede nacional, no mesmo momento em que o MST só aumenta seu apoio interncional pela causa da reforma agrária no Brasil. Em Santa Catarina outras lideranças foram presas demonstrando a perseguição política aos militantes da causa social no Brasil. Hoje no Brasil, ainda é crime questionar a injusta ordem econômica que o Capital e o Estado nos impôe, com miséria, desemprego e fome nos campos e nas cidades.