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22 de jun. de 2010

Notícias da Intersindical: Instrumento de luta e organização da classe trabalhadora

CHAPA 1 DOS METALÚRGICOS DE LIMEIRA DERROTA A FORÇA SINDICAL

Acabou na noite do dia 10 de junho a apuração dos votos das eleições dos Metalúrgicos de Limeira e região e mais uma vez os trabalhadores se colocaram em movimento para defender seu instrumento de organização e luta.

Novamente os patrões montaram sua chapa, para tentar submeter o Sindicato aos seus interesses. Dessa vez quem desembarcou em Limeira para cumprir a tarefa foi a Força Sindical.
Não adiantou a campanha milionária com outdoor’s, inserções diárias em TV e rádio e todo aparato e ganguesterismo próprios dessa central que foi criada para atender os patrões.
A CHAPA 1 venceu as eleições com 2.382 votos, contra os 867 votos da chapinha dos patrões.

Durante esses 3 anos os pelegos derrotados em 2007 tentaram dividir a base do Sindicato. Em Rio Claro foram várias as tentativas de criar um sindicato fantasma para impor a redução de salários e direitos e foram derrotados pelos trabalhadores que foram à luta defender o Sindicato dos Metalúrgicos de Limeira e região.

Mais uma vez os trabalhadores se movimentaram para defender seu Sindicato, a demonstração disso é a vitória da CHAPA 1 com mais de 90% dos votos em Rio Claro.

Essas eleições demonstraram o acerto de nossa ação no movimento real da classe trabalhadora. No ramo Metalúrgico hoje somos mais de 100 mil no estado de São Paulo, desde 97 os Metalúrgicos de Campinas, Limeira, Santos ( a partir de 2006) e São José dos Campos romperam com a Federação dos Metalúrgicos da CUT que como a Força Sindical entregou direitos dos trabalhadores.

São 13 anos garantindo na luta uma das melhores convenções coletivas no País que tem como uma das clausulas a estabilidade no emprego até a aposentadoria a todo trabalhador vitima de acidente ou doença provocada pelo trabalho que tenha deixado seqüela permanente.

Mais uma vitória daqueles que não se submeteram a parceria com o Capital e seu Estado, que se mantêm independentes dos patrões, governos e partidos.

A Intersindical- Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora esteve em todo esse processo junto com os metalúrgicos de Limeira.

Enquanto os Conclat’s aconteciam “em nome” da classe, sem a classe, a verdadeira Intersindical continua com os trabalhadores enfrentando os patrões e seus aliados no movimento sindical.


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Toda nossa solidariedade ao povo palestino
Contra Israel, seus tanques e armas: a luta internacional da classe trabalhadora

A Intersindical- Instrumento de Organização e Luta da Classe Trabalhadora, está junto do povo Palestino e se soma a sua luta por autodeterminação.

Na última segunda-feira Israel para avançar ainda mais contra a luta do Povo Palestino, atacou o navio que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Assassinaram ao menos 10 pessoas e prenderam todos os ativistas que estavam embarcados e tinham o objetivo de levar solidariedade àqueles que no dia a dia sofrem com o bloqueio, os assassinatos e toda forma de violência provocada por Israel.

Rapidamente a classe trabalhadora em diversos lugares no mundo se levantou contra mais esse ataque promovido pelos sionistas. Manifestações na Europa, Oriente e na América e mais um navio saiu ontem da Itália levando ajuda humanitária.

No Brasil as organizações do movimento sindical e popular já se organizam para ampliar as mobilizações em solidariedade ao povo Palestino, é dessa forma que vamos responder a violência de Israel que busca sua falsa legitimidade expropriando e matando milhares de palestinos.

Os EUA que segue procurando pretextos e bombas para atacar o Irã, agora pedem “cautela” para justa e legitima reação internacional de condenar mais um ato criminoso provocado por Israel.

Os palestinos há décadas lutam por sua autodeterminação, contra a expropriação, a exploração e a violência a que são submetidos. Todos os dias mulheres e homens trabalhadores, crianças e idosos sofrem as conseqüências da política de Israel que conta com total apoio do imperialismo estadunidense.

A Intersindical a exemplo de tantas outras ações de solidariedade ativa da classe trabalhadora mais uma vez se soma aos trabalhadores no mundo todo que se movimentam em defesa da causa Palestina.

1 de jun. de 2010

Oposição Alternativa (MTS/PSTU) ganha as eleições da subsede de São José dos Campos

Depois da não validade das eleições de Dezembro, em que a Oposição Alternativa tinha ganho com um voto de diferença da ArtSind, a vitória se confirmou nas eleições da última quinta-feira (27/5) e a corrente da Conlutas ganhou a subsede com a maioria dos conselheiros eleitos, foram 13 contra 8 da Artsind/CUT.

Vieram de outras regiões do Estado vários militantes de outras correntes de oposição ajudarem a Oposição Alternativa, isso condiz com o acordo da Oposição Unificada, realizado em 2008 e que se configurou na Chapa 2 nas eleições daquele ano, e que provavelmente continuará nas eleições gerais de 2011. Estiveram em São josé dos Campos militantes da tendência Conspiração Socialista (Oposição Alternativa/Conlutas), do coletivo "Apeoesp na Escola e na Luta" (InterPsol) e da nossa corrente "Alternativa Sindical Socialista/ ASS" (Intersindical).

A conta desta segunda eleição, que não foi barata, pois reuniu um número grande de seguranças além do aluguel do espaço, já que a subsede não comporta nenhuma atividade da categoria, ficará para o caixa da subsede de São José dos Campos, e não para a sede central que possui mais recursos. O caixa da subsede está quebrado, segundo relatos de Conselheiros eleitos do MTS/PSTU que dirigem a Oposição Alternativa na cidade.

Agora é necessário manter a Artsind fora do sindicato nas próximas eleições através da unidade eleitoral das correntes de oposição, além de reestruturar o caixa da subsede. Para nós da ASS e setores independentes (assim como convidamos militantes da Conspiração Socialista para esta empreitada) é necessário trabalhar para a construção de um outro pólo de oposição à sede central em São José dos Campos, para definitivamente fortalecer a oposição à ArtSind em São José dos Campos. Isso se dará através da configuração de um novo grupo da oposição, que no momento apresenta apenas uma cara, o MTS, tendência ligada ao PSTU. Extremamente importante manter esse debate e trabalharmos para não hegemonização da oposição por um grupo apenas. A luta anticapitalista, de uma forma geral, é melhor construída, estabelecida e legitimada apenas através da diversidade de seus agentes sociais e políticos e dos debates que surgem através desta diversidade de pensamentos.

"As grandes transformações não começam "acima" (nas direções) e nem como fatos monumentais e épicos, e sim com movimentos pequenos em sua forma e que aparecem como irrelevantes para o político e o analista "de cima" (os que estão no poder, seja de direita ou esquerda). A história não se transforma a partir de praças cheias e multidôes indignadas, e sim, como assinala Carlos Aguirre Rojas, a partir da consciência organizada de grupos e coletivos que se conhecem e se reconhecem mutuamente, "abaixo" (com os excluídos) e à esquerda, constituem outra política."
(
Subcomandante Insurgente Marcos, em "Nem o Centro, Nem a Periferia: Sobre cores, calendários e geografias")