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27 de jan. de 2010

Brasil cai mais uma vez no índice educacional da Unesco.


Nos últimos tempos, com a desculpa de melhorar o ensino público, foram criadas diversas formas de avaliações diferentes. O discurso avaliativo dos governos distribuiu provas para todos os lados dos setores educacionais, como o Enem, e o Saeb/Saresp para os alunos . Agora nós temos provas inclusive para o plano de carreira dos professores, para o docente ter aumento de salário, e prova até para contratação dos professores temporários. Porém, qual o resultado disso para a educação pública ? Nenhum ! Essas são políticas, segundo os discursos, para melhoria da educação pública, isso é o que José Serra justifica, mas são políticas que não melhoraram em nada a educação. Reflete ainda a situação da educação no país, que caiu 12 posições no ranking da Unesco (Folha de São Paulo - 21/01), do 76 lugar, foi para o 88, entre 128 países, a nossa situação no quadro internacional só piora cada vez mais.


Não teremos uma efetiva mudança na educação brasileira enquanto não melhorarmos verdadeiramente as condições de vida dos professores, com aumento real de salário, não apenas com bônus baseado em desempenho, mas com aumento verdadeiro de salário e estabilidade no emprego através de concursos públicos.

A triste realidade dos Professores de São Paulo

O Estado de São Paulo abriu concurso público, mas infelizmente apenas para 10 mil vagas, o que não cobre de fato o defict de professores da rede, o ideal seriam 80 mil vagas. Neste novo concurso, Paulo Renato, secretário da educação de José Serra, criou regras novas, tais como a escola de formação de professores, desqualificando a formação pessoal e acadêmica dos professores e também a própria prova do concurso público. São mudanças bizarras na forma de seleção, como o afastamento de sala de aula para os que estão lecionando, e o pior, o recebimento de apenas 75 % do salário no período do “curso de formação” de professores. Isso é um desrespeito com milhares de licenciados que já são formados como professores. A prova do concurso público já seria o suficiente para avaliar a capacidade destes em lecionar aulas. O discurso conservador de que o problema da educação está apenas nos professores, como coloca o tempo todo Gilberto Dimenstein em seus artigos da Folha de São Paulo, e que é o mesmo discurso do governo do PSDB e do seu secretário Paulo Renato, só ajuda cada vez mais a nos manter no caos educacional em que se encontra o país e o estado de São Paulo. O professor é o início e não o fim único deste processo, melhorar nossas condições de vida, com estabilidade e salário digno seria um bom começo para mudarmos a educação pública, mas colocar a culpa da defasagem educacional paulista nas costas dos professores não ajuda em nada a melhorar a escola. Provas cansativas e enfadonhas como foi a dos OFAS em dezembro de 2009 não servem de parâmetro para nos avaliar, e muito menos, para se tirar alguma conclusão da educação pública em São Paulo, como tenta fazer Gilberto Dimenstein em seu artigo do dia 23 de janeiro.

Reforma do Ensino Médio: O pesadelo está de volta

O Mec agora pretende mais uma reforma na educação, entre tantas outras, mais uma mudança que vem de cima para baixo, amparada no discurso que a escola deve atrair o aluno, mas a realidade é que a população continuará excluída dos processos decisórios de construção da escola pública. Entre as propostas colocadas pelo Mec, temos o fim das disciplinas e o estabelecimento de quatro grandes áreas de conhecimento, além da adoção do regime de disciplinas optativas. Entre outras, existem propostas de ensino à distância para a parte diversificada das matérias (filosofia, sociologia, química, inglês e etc), que acarretaria na diminuição gradativa do quadro de professores do magistério.

A histórica greve de 2000 foi um levante contra esta mesma "velha-nova" proposta de mudanças no quadro de disciplinas do ensino médio. Na época era Mário Covas que queria mexer no quadro do magistério através desta proposta de reforma curricular, agora, o próprio governo de orígens sindicalistas aprova essa mudança, e o pior, com apoio da direção do nosso sindicato, a corrente Articulação, de Bebel (diretora) e do senhor Carlão (ex-diretor). Por isso só a Oposição Unificada poderá reverter este cenário tenebroso dentro da APEOESP.

Nossa categoria de professores precisa estar atenta a estas propostas de mudanças, já aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação do MEC, e precisamos estar organizados para frear qualquer mudança que acarrete a perda de postos de trabalhos para os professores.


Apresentando a INTERSINDICAL



No dia 04 de maio de 2006, na cidade de Campinas em São Paulo, trabalhadores de base e dirigentes de diversas categorias, reuniram-se para um debate sobre a crise vivida hoje pelo conjunto do movimento sindical e para a discussão em torno da proposta de reconstrução da Ação e Organização Intersindical.

Nossa discussão teve como base a situação vivida pelo conjunto da classe trabalhadora e a crise enfrentada hoje pelos principais instrumentos construídos pelos (as) trabalhadores (as) no País.
Somos de uma geração ou herdeiros dela que enfrentou a ditadura e o Capital através de enormes manifestações, greves e movimentos e que ao fazê-lo se deparou com a necessidade de criar um instrumento capaz de unificar e organizar o conjunto da classe trabalhadora em suas lutas. Dessa maneira e com essa missão nasce a Central Única dos Trabalhadores.

Afirmando a luta contra a ditadura, pela liberdade e autonomia sindical, na defesa intransigente da independência de classe e na busca por uma sociedade socialista, milhares de trabalhadores (as) espalhados pelo País construíram a Central Única dos Trabalhadores.

Com o passar do tempo o instrumento, que organizou e unificou o movimento para que esse não fosse o pequeno passo de uma determinada categoria, mas sim a força de uma classe produtora de riquezas, está paralisado e atendendo a interesses que transformam a CUT a cada dia em seu contrário.

Essa guinada inicia-se na década de 90 de maneira mais visível, esta crise se origina de dois processos combinados. Um deles diz respeito à situação da classe em tempos de globalização neoliberal como uma nova forma de manifestação do capital, que provocou alterações profundas no mundo do trabalho e na estrutura do Estado. Gerando um duro ataque aos(as) trabalhadores (as) , com a precarização das condições de trabalho. Outro é o processo de burocratização das direções sindicais e principalmente da direção majoritária da CUT chegando ao seu atrelamento ao governo Lula, tendo como exemplo a cooptação de dirigentes para a direção de empresas através dos fundos de pensão e apadrinhados políticos nas diversas esferas do governo.

Tais direções, ao invés da ação direta na perspectiva da superação da sociedade de classes, propõem a conciliação com o Capital, como se fosse possível pacto entre desiguais.

A experiência vivida durante a década de 90 é coroada com a chegada de Lula à Presidência da Republica, a partir de então vamos viver as conseqüências drásticas para nossa classe por conta da submissão e defesa cega da CUT em relação ao governo.

Não apoiou a luta do funcionalismo público contra a Reforma da Previdência e, mais do que isso até o último momento tentou “florear” o projeto do governo, além de colocar trabalhadores do setor privado contra os do setor público.

Participou ativamente do Fórum Nacional do Trabalho, elaborando uma Reforma Sindical que vai ao encontro dos interesses dos patrões e dos pelegos e na contramão das reivindicações históricas da classe trabalhadora.

Há que se ressaltar que no dia 08 de maio, o governo, com apoio e festa da CUT, apresentou ao País a mini-reforma sindical, que além de legalizar as Centrais Sindicais, cria o Conselho Nacional de Relações do Trabalho, que terá a função de monitorar e “sugerir” ao governo quais as entidades sindicais que deverão ser reconhecidas ou não. Em síntese, a CUT, através de sua direção majoritária, barganhou reivindicações fundamentais como o direito à Organização no Local de Trabalho, a ratificação da Convenção 87 da OIT que trata da Liberdade e Autonomia Sindical, por uma reforma que centraliza poder na cúpula das centrais e abre caminho para que direitos garantidos dos (as) trabalhadores (as) sejam atacados na próxima reforma trabalhista a ser feita pelo futuro governo.

Internamente, as profundas mudanças estatutárias antidemocráticas operadas já no final dos anos 80, a introdução dos negócios com o FAT, as câmaras setoriais, as sucessivas tentativas de pactos sociais, as manifestações de total apoio ao governo Lula, o triste 1º de Maio patrocinado pelos patrões e governo e o vergonhoso acordo do salário mínimo são demonstrações de que a CUT não cumpre mais a tarefa de ser um instrumento que unifique a classe e impulsione suas lutas.
É reconhecido que durante todo esse processo de degeneração, parcelas importantes do movimento sindical organizado dentro da CUT resistiram a essa mudança de rumo e em seus sindicatos de base deram a batalha e não capitularam a proposta de conciliação de classes ou de submissão aos governos de plantão. No entanto é preciso ir além nesse momento.

Precisamos contribuir, de forma efetiva, na construção de uma alternativa que ajude na disputa de rumos do sindicalismo brasileiro. Nesse sentido, é preciso mostrar com vigor que o sindicalismo brasileiro vai além dos “sindicatos de carimbo”, não se limita ao sindicalismo de resultados da Força Sindical e tampouco à forma proposta pela Articulação Sindical de “Sindicato Cidadão”, ou do sindicalismo do pacto social.

A forma mais eficaz para disputarmos os rumos do movimento sindical neste momento é reconstruirmos a unidade dos trabalhadores contra o neoliberalismo, buscando uma ação coordenada do movimento sindical combativo, através do Instrumento da Intersindical. O que, em nosso ponto de vista, pode dar-se independentemente de qualquer divergência organizativa que tenhamos no momento. Pois a crise atual do movimento sindical – que é de concepção, mas também reflete a situação objetiva de defensiva de nossa classe - não será resolvida por ações na superestrutura, pela criação deste ou daquele “novo” aparelho ou estrutura sindical.

A resolução desta crise depende, isto sim, de nossa capacidade em colocar realmente em prática uma ação sindical democrática, plural, autônoma, socialista e baseada na independência de classe. O que exigirá, em primeiro lugar, uma postura autocrítica e generosa de nossa parte, oposta a qualquer tipo de sectarismo ou autoproclamação.

Assim, a construção da Intersindical tem como objetivo organizar e mobilizar os (as) trabalhadores (as) do campo e da cidade para o enfrentamento de classe. E que, para isso, retome junto com as ações conjuntas, a preocupação militante com a formação e a organização no local de trabalho; que dialogue e atue com os movimentos sociais; que possa na diversidade construir a unidade daqueles que não se renderam à conciliação de classes e que reafirmam a necessidade de construir um sindicalismo autônomo e independente dos patrões, dos governos e dos partidos e que faça de suas ações cotidianas a busca por uma sociedade socialista.

Final dos anos 70: O movimento operário em ascenção contra a ditadura brasileira.

Entendemos que só a resistência e a disputa interna dentro da CUT não serão suficientes para enfrentarmos o atual momento de fragmentação do conjunto do movimento e os ataques constantes exercidos pelo Capital.

Neste sentido, consideramos a existência de um duplo movimento, com o qual devemos manter o diálogo. Por isso reconhecemos que é legítima a posição daqueles setores de esquerda que continuam batalhando no interior da CUT, como também é legitima a posição dos setores, igualmente de esquerda, que optaram pelo seu desligamento da Central.

Acreditamos que o momento é de reunir forças e preparar o terreno para o ascenso da classe trabalhadora, que não acontecerá mecanicamente e nem nos espera na esquina, mas que certamente virá.

Fruto dessa análise e da necessidade urgente de retomar o vigor do movimento sindical, propomos a reconstrução da Ação e Organização Intersindical. Uma Intersindical que priorize a ação direta, que organize os que vivem do trabalho, dialogue e atue com os movimentos sociais e, nas ações cotidianas construa a unidade com os diversos setores e organizações já existentes dispostos a essa tarefa.

Uma Intersindical construída com aqueles que ainda militam dentro da CUT, mas que não capitularam a proposta de conciliação de classes e com aqueles que já se distanciaram ou deixaram a Central, que se encontram dispersos, mas com disposição para darem o salto de qualidade na superação da fragmentação.

Uma Intersindical que resgate os princípios fundamentais como a democracia construída entre iguais, a solidariedade de classes, o internacionalismo, a organização pela base, a autonomia e independência em relação aos patrões, governos e partidos.

Uma Intersindical que traduza estes princípios e esta visão política na resposta aos desafios de 2006, que não são poucos e nem pequenos; que nos permita dar conta da principal tarefa deste ciclo da luta de classes em nosso País que é a de reconstruir a unidade de companheiros e companheiras que sempre estiveram do mesmo lado da barricada. No mundo inteiro, os ataques do Capital avançam contra os direitos e conquistas da classe trabalhadora. No Brasil não é diferente. Está em curso uma ofensiva pela reformas sindical, trabalhista e previdenciária e após as eleições, esses ataques se aprofundarão. O enfrentamento a tais ataques exige ações unitárias que coloquem trabalhadores e trabalhadoras em movimento, ganhando as ruas. Exige instrumentos que aglutinem o movimento sindical combativo, e que tenham capacidade de iniciativas conjuntas com os movimentos populares.

Uma Intersindical que negue qualquer pacto com a burguesia e seu Estado e que se empenhe no desafio de afirmar a necessidade histórica dos (as) trabalhadores (as) da construção do socialismo e da superação da sociedade de classes.

INTERSINDICAL: UM INSTRUMENTO A SERVIÇO DA ORGANIZAÇÃO E LUTA DA CLASSE TRABALHADORA.

A INTERSINDICAL nasce em junho de 2006 como um instrumento que aglutina sindicatos, oposições sindicais e coletivos de diversas categorias como metalúrgicos, químicos, sapateiros, operários da construção civil, vidreiros, radialistas, funcionários públicos, trabalhadores informais, bancários, professores.

Nasce a partir da necessidade de retomar a ação do conjunto da classe trabalhadora, de extrapolar as barreiras das categorias, avançando na organização a partir dos locais de trabalho, com independência dos patrões, governos e partidos políticos. Nasce a partir da necessidade de retomar as ações de enfrentamento de classe abandonadas pelos instrumentos que a classe trabalhadora construir no ciclo que se encerrou recentemente no País.

Instrumentos esses que infelizmente se transformaram em seu contrário. Nasce afirmando a luta de classes, a independência dos patrões e dos governos, a autonomia partidária, negando qualquer pacto com o Capital e seu Estado, fazendo das lutas cotidianas a busca pela superação da sociedade de classes e a construção do socialismo como uma necessidade da humanidade.

Participam desse Instrumento nacional, sindicatos que romperam com a CUT, sindicatos que embora filiados à Central não se submetem à sua política de parceria com o Capital e submissão ao governo Lula e dezenas de sindicatos que não têm relação de filiação a nenhuma central sindical. Diferente de outros setores presentes no movimento sindical, não nos pautamos pelas “vontades”, ou pela busca de reconhecimento pelo Estado de nossa organização.

Acreditamos que a classe trabalhadora será capaz de construir novos instrumentos a partir de sua luta direta de enfrentamento contra o Capital, esse processo não se dará pela transposição mecânica das experiências recentes que vivemos. Como se o problema se reduzisse a uma “crise de direção”, onde basta trocarmos os dirigentes para que o novo instrumento automaticamente se torne revolucionário.

Portanto uma nova central sindical não se concretizará apenas com os debates entre a vanguarda da classe, ou abortando o primeiro passo que é a organização das lutas necessárias para o novo ciclo que vivemos. Portanto a Intersindical não se pretende uma nova central sindical nesse momento, mas sim ser um Instrumento que contribua de maneira unitária e coerente para retomada do ascenso da luta da classe trabalhadora.

1917: A primeira e única Greve Geral brasileira. O operariado era independente em relação aos partidos eleitorais e ao Estado.

Extrapolar as cercas das categorias e nações, ter a formação como instrumento que permita o salto de qualidade em nossa organização, seguir firme negando o pacto com o Capital, seu Estado e seus aliados. É isso que nos dispomos a construir.


Estamos presentes em vários estados do Brasil e empenhados na construção de espaços da Intersindical com as diversas categorias que estão na formalidade, que se encontram em contratações precarizadas e na informalidade na cidade e no campo. Ao mesmo tempo em que construímos a Intersindical seguimos buscando a unidade de ação com todas as organizações do movimento sindical e popular que não se renderam ao pacto com o Capital e a submissão aos governos.

Num momento onde o Capital ataca a classe trabalhadora em busca de saídas para mais uma de suas crises de super produção, mais do que nunca nossa bandeira se faz presente:
NENHUM DIREITO A MENOS, AVANÇAR NAS CONQUISTAS.


Nota de esclarecimento:

Utilização indevida do logo da INTERSINDICAL

Alguns cartazes que convocam o Congresso para criação de uma nova central em junho de 2010, estão usando indevidamente o logo da Intersindical- instrumento de luta e organização da classe trabalhadora, como se estivéssemos na convocação de tal atividade.

Tentam sem êxito, causar uma confusão no movimento, pois já é de conhecimento geral de que a Intersindical-instrumento de luta e organização da classe trabalhadora segue se consolidando como um instrumento nacional reunindo sindicatos, coletivos e oposições que estão empenhados na reorganização da classe a partir dos enfrentamentos contra o Capital e seu Estado.

A construção de um novo instrumento será a conseqüência do processo de organização na base e do necessário salto de ir além das lutas corporativistas, das disputas por aparelhos e reconstruir a luta do conjunto da classe trabalhadora.

Setores organizados em correntes internas do psol que romperam com a Intersindical, hoje se intitulam nesse processo de reorganização como Intersindical- instrumento de luta, unidade da classe e construção de uma central e hoje já estão praticamente diluídos no processo de uma coordenação pró-central para esse Congresso.

Portanto se os organizadores desse Congresso não tiverem a maturidade para fazer as devidas correções sobre os que convocam tal atividade, fica aqui esclarecido.

Em tempo: A Intersindical realizará seu III Encontro Nacional nos dias 13, 14 e 15 de novembro em São Paulo, o qual será precedido de vários Encontros Estaduais que se iniciam já no mês de março.

  • POR NENHUM DIREITO A MENOS
  • PARA AVANÇAR NAS CONQUISTAS
  • NA LUTA COTIDIANA, A LUTA PELO SOCIALISMO
  • AQUI ESTÁ A INTERSINDICAL

Coordenação Nacional da Intersindical
02 de março de 2010.

25 de jan. de 2010






NÃO EM NOME DA INTERSINDICAL: INSTRUMENTO DE LUTA E ORGANIZAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA


A partir do encerramento de um ciclo de instrumentos que nasceram com a classe trabalhadora que hoje se transformaram em seu contrário e trabalham contra a classe, um processo de reorganização iniciou-se no movimento dos trabalhadores.


Em junho de 2006 dezenas de Sindicatos, oposições e coletivos de trabalhadores organizados em diversas categorias lançam a proposta de construção da INTERSINDICAL - um instrumento de luta e organização da classe trabalhadora.

No segundo semestre de 2007 o governo Lula edita Medida garantido reconhecimento legal das centrais sindicais e junto a isso o financiamento das mesmas através do imposto sindical. A partir disso um “frison” se instala em setores da vanguarda da classe, completamente à distancia da base real dos trabalhadores.

Os militantes sindicais do PCdoB rompem com a CUT e criam a CTB, os militantes em sua maioria do PSTU que já em 2005 tinham rompido com a CUT se colocam em movimento para legalizar a Conlutas como Central sindical e militantes do PSol que ajudavam a construir a Intersindical também rompem e passam a se denominar no movimento como “Intersindical, instrumento de luta, unidade da classe e construção de uma central”.

A Intersindical- instrumento de luta e organização da classe trabalhadora se mantém, além de ampliar seu trabalho e consolidar-se em 14 estados. Na contra-ordem do senso comum militante, entendemos que outra Central nascerá a partir do movimento da classe não de forma espontaneísta, mas sim junto com a classe e não pela classe, na representação formal e distante da grande parte dos que hoje estão inscritos para construção de um novo aparelho.

Esclarecemos mais uma vez isso porque de forma oportunista os que romperam com a Intersindical e buscam uma fusão com a Conlutas, usam o nome da Intersindical para noticiar lutas que não organizaram, como a greve dos Metalúrgicos na região de Campinas onde conseguimos 10% de reajuste, sendo o aumento real nos salários de 5,32% o maior índice garantido nas campanhas salariais de 2009.

Também a Conlutas ao fazer criticas a esse setor, por conta das divergências que existem entre eles na forma e conteúdo dessa nova central, se utiliza erradamente do nosso nome.

A Intersindical de construção de uma nova central é a entidade que têm militantes que verbalizam a construção imediata de uma nova central, mas que mantêm filiação à CUT ainda em vários sindicatos e federações. A Intersindical nova central tem data marcada para acabar, pois buscam uma fusão a qualquer custo até o primeiro semestre de 2010, pois não querem que as demandas sindicais atrapalhem o processo eleitoral do próximo ano.

Tanto a Conlutas como a Intersidical-nova central, tem legitimidade para irem rumo a uma fusão, bem como legitimidade para divergirem entre si nos espaços reais e virtuais, mas não tem legitimidade alguma para tentar gerar confusão usando de meias nomenclaturas. Façam o que quiserem, mas não com o nome da INTERSINDICAL-INTRUMENTO DE LUTA E ORGANIZAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA.

A INTERSINDICAL- Instrumento de luta e organização da classe trabalhadora, seguirá sua construção e ampliação com total independência dos patrões e dos governos, autonomia em relação aos partidos e a partir dos locais onde a classe está fazer das ações cotidianas a busca por uma nova sociedade, uma sociedade socialista.

site Intersindical