27 de mar. de 2010
Fotos da Assembleia e do ataque da PM aos professores
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Ponto Permanente desde o primeiro Boletim
1- Apresentação e Objetivos do Boletim
Este é o boletim eletrônico do coletivo de professores da Alternativa Sindical Socialista. O seu objetivo é trazer instrumentos para que os professores da ASS possam estar atualizados sobre o que está acontecendo em termos de novidades em relação a nossa categoria em particular e aos trabalhadores em geral.
Bem sabemos que muitos possuem afinidades e concordam com a atuação da nossa corrente sindical, porém, para alguns, participar de reuniões regulares torna-se difícil, principalmente por causa do acúmulo de tarefas e de empregos, que impossibilitam a participação mais ativa de muitos que desejam lutar por melhorias nas nossas condições de trabalho, melhorias de salário e também pela construção de uma sociedade melhor, combatendo as mazelas da sociedade atual. Neste sentido, este boletim será o canal de comunicação direta entre aqueles que mesmo que não estejam fisicamente juntos, comungam a mesma opinião sobre a melhor forma de lutarmos.
Além disso, servirá também para disseminar os posicionamentos políticos da Alternativa Sindical Socialista nas muitas escolas do Estado de São Paulo.
2- Reafirmando Nossos Princípios
Alguns são os princípios que norteiam a atuação da ASS. Dentre eles podemos destacar:
1- Independência em relação aos governos e patrões e autonomia em relação aos partidos políticos. Muitos, como o PSTU, por exemplo, não defendem a autonomia em relação aos partidos políticos, (apenas em relação aos partidos políticos burgueses), pois entendem que o processo de transformação da sociedade não deve ser levado a cabo pelo conjunto dos trabalhadores, mas por uma minoria, auto-intitulada “vanguarda”, organizada no partido que utilizará e dirigirá os trabalhadores para alcançar as metas estabelecidas pelo próprio partido e não pelo conjunto dos trabalhadores. Nós temos uma visão distinta deste processo, entendemos que os trabalhadores devem tomar os rumos das decisões que afetam diretamente sua vida e sabemos que o movimento dos trabalhadores só alcança as transformações necessárias para a sua vida, quando este tem força o suficiente para fazer isso com as próprias pernas. Uma minoria revolucionária, sem a ação de parte significativa do conjunto dos trabalhadores, é apenas a representação da vontade de pequenos grupos que acabam se tornando cada vez mais sectários.
2- Neste sentido, defendemos a organização por local de trabalho como instrumento que possibilite a organização dos trabalhadores a partir da sua realidade, possibilitando a participação cada vez maior destes nos processos de discussão e decisão, seja em relação aos problemas que afetam a escola, a categoria, ou ao conjunto dos trabalhadores. Não concordamos com as posições que entendem que as decisões e discussões políticas devem vir das diferentes correntes e apenas ser implantadas na categoria, de cima pra baixo. O processo, para nós, é inverso, nossos posicionamentos políticos devem ser discutidos no local de trabalho para, a partir daí, ganhar vida.
3- Luta pelo socialismo. Não apenas como valor, mas como possibilidade de organização da sociedade sem classes sociais, sem privilégios, construída pelos próprios trabalhadores, e não por ditaduras, estabelecidas em nome dos trabalhadores. Com isso, não estamos dizendo que não existem avanços em formas de organização da sociedade que apesar de não romperem totalmente com o capitalismo, apresentam elementos que negam alguns dos seus aspectos mais perversos. Não somos daqueles que dizem que se não é do jeito que queremos ou entendemos não há nada de avanços. Essa característica é peculiar ao sectarismo, postura que negamos em defesa da análise realista, que considera os avanços e os erros inerentes a cada experiência.
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