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27 de mar. de 2010

Polícia Militar agride Professores no Morumbi

Na Assembleia realizada em frente ao Estádio do Morumbi foi decidida a continuidade da Greve. Houve uma sinalização do baixo escalão do governo para negociação, mas que na verdade se revelou uma armadilha para o nosso movimento. Enquanto a Apeoesp ia negociar com a casa civil (o que se revelou uma grande mentira, já que não aceitavam em nada nossas reivindicações), a polícia militar, a mando de José Serra, atacava os professores, montando assim um palco para que a grande mídia, ligada por interesses financeiros, econômicos e por amizades pessoais ao PSDB, tentasse desqualificar a luta dos professores paulistas.

Ao contrário do que foi divulgado por alguns jornais, a passeata dos professores sequer chegou próximo ao Palácio dos Bandeirantes. Alguns professores acabaram machucados por balas de borrachas e intoxicação por gás lacrimogêneo.

A próxima Assembleia será na Avenida Paulista, às 15 horas do dia 31 de março, quarta-feira.

Serra justifica, com sua ditadurazinha civil e neoliberal, seu mais novo apelido, "PinoSerra". Hoje já não temos o AI- 5, mas somos obrigados a conviver com o corte de salários de professores grevistas (fato que nem na época de Quércia, e de Fleury, o carrasco do Carandiru, acontecia).

Fotos de Marcos Ruívo e Alessandro Zapa, militantes da ASS.

Fotos da Assembleia e do ataque da PM aos professores



























24 de mar. de 2010

Repressão em Franco da Rocha

Quatro professores foram presos em Franco da Rocha em manifestação que pedia abertura de negociação com o governo. O fato ocorreu em um evento onde José Serra inaugurou mais uma obra inacabada. O ato ocorreu com cerca de 60 professores que foram protestar na inauguração de um "centro de atenção à saúde mental".
O governo continua truculento e irredutível a qualquer possibilidade de negociação.
(foto CMI)

21 de mar. de 2010

Dia 26 é no Palácio dos Bandeirantes

Na assembleia do dia 19 de março foi decidida a continuidade da Greve e que a direção do sindicato fosse negociar naquele mesmo dia com o secretário da educação Paulo Renato. O resultado não poderia ser outro, o secretário sequer estava presente na Secretaria da Educação quando a passeata, de cerca de 60 mil pessoas chegou na Praça da República.

Na próxima terça -feira ocorrerá audiência na ALESP e na sexta-feira, dia 26 de março, iremos realizar nossa assembleia nas proximidades do Palácio dos Bandeirantes.


obs. No dia 19 o espaço aéreo continuou fechado para os helicópteros da imprensa, exceto para a aeronave da polícia militar.

(Fotos Alessandro Zapa)

Fotos: Assembleia do dia 19 de março

















18 de mar. de 2010

Informes da Greve

  • Nossa greve foi reconhecida como "legal" pelo STF.

  • Serra tem a maior cara de pau de lançar sua campanha presidencial baseada no emprego, depois da demissão de milhares de professores da rede estadual de ensino de São Paulo em 2010.

  • Reportagem da Folha de São Paulo de ontem, 17 de março, afirma que Serra está deixando o governo, mas que a adminstração continuará blindada para que não ocorra descontinuidade de sua adminstração, essa blindagem também deve incluir a censura imposta pela grande mídia partidária do PSDB, à greve dos professores .
  • Em São José dos Campos o Jornal Valeparaibano agindo de má fé teve a coragem de dizer que a manifestação regional só tinha alunos, quando na verdade haviam apenas 5 alunos no meio de 200 professores na ultima quinta-feira.

  • A sociedade só vai saber da greve quando os alunos voltarem para casa.

  • Ainda sem sinal de negociação, o Secretário da Educação de São Paulo é convidado a comparece em audiência na Assembléia Legislativa de São Paulo que discutirá o movimento grevista dos professores, na próxima terça-feira, 23 de março.

17 de mar. de 2010

Observatório da Imprensa

Um texto do Observatório da Imprensa sobre nossa greve, a mídia e o governo.

A matemática da greve

Por Gabriel Perissé em 16/3/2010

Mais uma vez os professores da rede pública do estado mais rico do país, São Paulo, entraram em greve. E uma vez mais a incongruência dos números noticiados mostra como estamos distantes da possibilidade de uma discussão qualificada sobre as questões em pauta.
A greve de 2008 foi assim: na passeata realizada na Avenida Paulista no dia 20 de junho, o Sindicato dos Professores (Apeoesp) afirmou que havia 60 mil pessoas reunidas, ao passo que a Polícia Militar contou apenas 8 mil. Uma semana depois, outra vez os professores em protesto. Para a Apeoesp, de novo 60 mil manifestantes. Para a Polícia, 6 mil grevistas. Dia 13 de junho, quando deflagrada, a greve levara 30 mil pessoas às ruas da capital (versão Apeoesp)... ou cerca de 5 mil professores (versão Polícia Militar).
No dia 12 de março, sexta-feira passada, os docentes saíram da sala de aula e voltaram para a Avenida Paulista. E a dissonância numérica se reproduziu. A Apeoesp dizendo que 75% da categoria aderira à paralisação e que na manifestação daquela sexta-feira havia 40 mil pessoas. A Secretaria da Educação contesta, divulgando que somente 1% dos professores da rede estadual estava parado e que, na Paulista, no máximo 12 mil pessoas estavam ali com suas... inúteis reivindicações. (Sugestão: que as próximas manifestações se realizem num estádio de futebol; quem sabe a mídia consiga saber exatamente quantas pessoas estarão ali presentes.)
O homem que não sabe calcular...
Esta nova greve aproxima-se de um tudo ou nada. É uma greve que expressa antigas e justas insatisfações da categoria, mesmo não sendo todos sindicalizados ou não estando todos dispostos a enfrentar represálias por aderirem à paralisação. Ainda que apenas 1% estivesse em greve, seus motivos são qualitativamente significativos.
Em seu artigo de 09/03 na Folha de S.Paulo, "Uma greve contra os pobres", Gilberto Dimenstein apresenta a greve como revolta egoísta de servidores preguiçosos. Não percebe o que está em jogo. Os professores da rede estadual se cansaram de ser tratados como profissionais de segunda categoria, como os eternos culpados pelos fracassos da escola, para os quais, na verdade, concorrem diversos fatores. Mas o governo Serra não deseja negociar. O modo como a Educação em São Paulo está sendo conduzida rejeita questionamentos. O professor não tem alternativa: ou aceita ou desce.
O secretário da Educação Paulo Renato Souza é economista, mas não sabe calcular. Aplicar na Educação o menos com menos dá mais, multiplica os problemas. Depreciar os professores, grave erro de cálculo.

13 de mar. de 2010

A GREVE CONTINUA !

Em assembleia realizada no vão livre do MASP, dia 12 de março, os professores decidiram continuar o movimento grevista até que o governador José Serra negocie nossas reivindicações. A assembleia logo se transformou em uma megapasseata que por volta das 16:30 saiu pela Avenida Paulista em direção à Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, na Praça da República.

O espaço aéreo foi fechado para a manifestação dos professores não ser registrada por redes de televisões ao vivo. Ao contrário da versão do governo que diz que apenas 1 % dos professores pararam, as fotos mostram muito bem o tamanho da nossa passeta, que com certeza chegou a mais de 50 mil participantes.

A Greve Continua !

Sexta-feira, dia 19 de março, é data da nossa próxima Assembleia.


Fotos Alessandro Zapa

FOTOS DA ASSEMBLEIA E PASSEATA DO DIA 12/3